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segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Aparências


Por que nas relações humanas é tão mais fácil encontrar o orgulho e a vaidade do que a humildade?
O orgulhoso tem o amor próprio muito acentuado, sente-se o centro de tudo e quer fazer prevalecer suas próprias ideias, não aceita críticas e menospreza o próximo.  
O vaidoso precisa manter uma imagem, precisa ser o melhor, estar a par de tudo e receber aplausos. 
O humilde por sua vez, age sempre com serenidade, é simples de coração, aceita e respeita seus semelhantes e valoriza todas as oportunidades de fazer o bem a a caridade. Os humildes se importam com o sofrimento alheio porque usam de indulgência e misericórdia. 
Infelizmente, a sociedade confunde humildade com inferioridade, fraqueza e até pobreza, quando na verdade a humildade está relacionada com simplicidade, sensibilidade, gentileza e respeito.
Jesus é o nosso grande exemplo de humildade, pois apesar de sua condição de espírito puro,  encarnou na Terra e viveu como um homem simples. Nascer na manjedoura foi a primeira lição de humildade que deu aos homens; trabalhar na carpintaria com José exorta-nos ao trabalho honesto para dignificação do espírito; escolher doze companheiros entre homens simples para a divulgação do Evangelho, é uma prova de modéstia, amor e sabedoria; morrer na cruz entre ladrões, demonstra renúncia e resignação.
Que nesses dias que antecedem o Natal, possamos refletir no verdadeiro significado desta data em nossas vidas e, em tempo, deixar a ostentação, a fartura  e as aparências de lado e celebrar a humildade e a simplicidade, ensinando a nossos filhos que o importante é o que somos e não o que temos. Beijão! ♥♥ 

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Sabotador Interno


O Ano Novo está chegando e com ele as velhas promessas que fazemos ano após ano - parar de fumar, continuar a regime, voltar a estudar... E por que será que algumas dessas promessas nunca se cumprem? 
Mas não é só isso, durante o ano também não conseguimos terminar as coisas que começamos - pois tem sempre uma prioridade a frente; nunca planejamos nada e quando planejamos não realizamos - pois tem sempre uma ideia nova que muda tudo; não mantemos compromissos assumidos - pois estamos sempre atarefados com alguma outra coisa mais urgente, enfim, vivemos sempre no quase - quase me casei, quase me formei, quase tive filhos, quase isso, quase aquilo, e fica sempre a ilusão de que chegamos muito perto. 
Se usarmos de honestidade e olharmos para trás, veremos, num passado não muito distante, alguns cursos sem conclusão, projetos inacabados e objetivos incompletos... São coisas as vezes muito simples - retomar as aulas de dança ou frequentar uma academia, por exemplo, começadas por impulso e deixadas para trás na primeira dificuldade. 
Mas por que ficamos "andando em círculos" ou "dando voltas" ao redor dos nossos desejos sem nunca atingi-los? 
Porque temos um sabotador interno que nos impede de fazer coisas agradáveis. A autossabotagem é uma atitude inconsciente, produto de um sentimento de culpa, provavelmente nascido na  infância, através das mensagens transmitidas pelos adultos quando ainda eramos pequenos, ou seja, acreditávamos que não merecíamos ser amados, valorizados ou reconhecidos. 
Agora, como adultos, parte de nós, ainda tem a certeza que não merecemos coisas boas e acaba por sabotar tudo de bom que tentamos construir - como o sucesso na empresa, um bom relacionamento com o marido e filhos ou projetos pessoais.
O problema é que, como esse é um processo inconsciente, passamos a acreditar que a nossa insatisfação é causada por fatores externos - só seremos felizes no relacionamento se o parceiro mudar; só seremos promovidos no emprego se vier um novo chefe... Mas na verdade, quem precisa de mudanças somos nós, e a repetição desses pensamentos e comportamentos nos impede de atingir o que queremos.
E assim, vamos nos auto-iludindo com soluções irreais ou mágicas - dieta alimentar sem mudar o cardápio, perder a barriga sem fazer exercício físico, enfim, criando mecanismos de fuga para mascarar a realidade.  
Saiba que a preguiça, o orgulho, a covardia e o pessimismo são as bases da autossabotagem. Portanto, não existe outro caminho para barrarmos o sabotador interno a não ser pelo auto-conhecimento e pela reforma interior. 
Lembre-se que: errar é humano, persistir no erro é autossabotagem. 
Beijão! ♥♥ 
Fonte:O ciclo da auto-sabotagem de Stanley Rosner e Patricia Hermes 

sábado, 29 de outubro de 2011

Perdoar e Crescer


Diz uma lenda árabe que dois amigos  viajavam pelo deserto e em um determinado ponto da viagem, discutiram e um deu uma bofetada no outro. O outro, ofendido, sem nada poder fazer, escreveu na areia:
- “Hoje, o meu melhor amigo deu-me uma bofetada no rosto”.
Seguiram adiante e chegaram a um oásis onde resolveram tomar banho. O que havia sido esbofeteado e magoado começou a afogar-se, sendo salvo pelo amigo. Ao recuperar-se, pegou um canivete e escreveu numa pedra:
- “Hoje, meu melhor amigo salvou minha vida”.
O outro amigo perguntou:
- Por que, depois que te magoei, escreveu na areia e agora, escreves na pedra?
Sorrindo, o outro amigo respondeu:
- Quando um grande amigo nos ofende, devemos escrever onde o vento do esquecimento e o perdão se encarreguem de apagar a lembrança. Por outro lado quando nos acontece algo grandioso, devemos gravar isso na pedra da memória do coração onde vento nenhum em todo o mundo poderá apagá-lo”.
(Autor Desconhecido)


Nosso personagem demonstrou uma capacidade plena de exercer o perdão (inteligência espiritual). Coisa rara nos dias de hoje, onde podemos verificar situação inversa, pessoas cultivando o sentimento de mágoa por tempo prolongado, chegando por vezes a afetar o campo físico com tumores malignos e doenças incuráveis. 
Perdoar as ofensas não significa esquecer, mesmo porque, temos uma memória que faz o registro de tudo e então é super normal rememorarmos os acontecimentos de vez em quando. Quando se fala em perdão, sugere-se não alimentar os sentimentos de ódio, mágoa e raiva, é deixar passar,  "escrever na areia" como fez o nosso amigo. 
Por isso a recomendação incisiva de Jesus ao sugerir o perdão em qualquer tempo, tantas vezes quantas forem necessárias e de forma incondicional. O querido Mestre só queria evitar a manutenção do ressentimento e suas terríveis consequências.  Beijão! ♥♥ 

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Formas-Pensamentos



Mulher com cabeça baixa, olhos fechados com um ponto de luz sobre sua testa.Nosso pensamento é uma força poderosa, capaz de se materializar e gerar imagens no plano astral, chamadas de formas-pensamentos. Essas criações mentais são dinâmicas pois se sustentam de energias emanadas das nossas emoções, podendo ter as mais variadas formas, e gravitar em torno de seu criador, em volta de um alvo específico ou no ambiente onde foi gerada.
O desejo também desempenha um papel muito importante nesse mecanismo, pois é ele que imprime ao pensamento a direção, a aparência, a forma e até a coloração da criação fluídica. 
Assim, se um indivíduo sente ódio do outro e deseja matá-lo, por exemplo, seu pensamento reproduz a ação no éter cósmico, e a forma-pensamento pode ser específica, com a forma de uma arma, de um raio, de um monstro, ou indefinida e disforme expressando apenas o sentimento pelo qual foi criada. Segundo Kardec, em A Gênese, a ideia de matar o outro é posta em ação pelo pensamento, e embora o corpo material  se conserve impassível, seu corpo fluídico executa o gesto, e a cena inteira se desenrola no plano espiritual, como num quadro.
Mas não é só o pensamento negativo que se materializa, os pensamentos e ideias alegres e positivas formam estruturas saudáveis e luminosas. Nos aposentos onde as pessoas oram e meditam, por exemplo, podemos encontrar essas estruturas luminosas, em forma de corações, sorrisos e flores, e quando disformes, com cores agradáveis e salutares.
É importante lembrar que somos nós mesmos que alimentamos essas criações mentais com nossos atos e intenções e que portanto, podemos modificá-las com a nossa renovação interior. Beijão! ♥♥

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Esperança, sempre!

De uma maneira ou de outra, todos cultivamos a esperança, pois estamos sempre a esperar: por um emprego, por uma resposta, por um sorriso, por uma palavra, por um aceno, por uma solução, por uma pessoa, por uma reconciliação, por um sentimento, enfim, por várias coisas.
Mas, sempre que temos um problema, nossa maior tendência é desESPERAR, perder a fé e se entregar. 
Vemos tudo pelo lado material esquecendo que somos seres espirituais e que todos os obstáculos de nossa vida, são oportunidades de aperfeiçoamento moral e aprendizado nas lições do aprimoramento espiritual.
Também, não adianta ter esperança e ficar inerte esperando as coisas se resolverem. É preciso lutar com todas as armas que temos, manter o pensamento positivo e confiar em Deus e na espiritualidade. Pois, por pior que seja o nosso problema, Deus nunca nos desampara, sempre haverá uma luz no nosso caminho. Essa luz pode ser um filho, que nos dá forças para continuarmos lutando; pode ser um conhecido, um amigo, trazendo uma ideia, que de repente nos dá nova disposição para a luta; ou mesmo alguém trazendo uma palavra de conforto quando as coisas não se resolvem do jeito que gostaríamos.
Guardemos amorosamente as palavras de Ermance Dufaux, no livro Lições Para o Auto Amor: "Somente trabalhando e se esforçando na transformação de seus impulsos de paralisia e derrotismo descobrirá dentro de si mesmo os potenciais luminosos que serão as chaves libertadoras dos grilhões das imperfeições que voce carrega e dos problemas que ainda amontoa". Beijão! ♥♥


sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Tendências II - Afinidades entre Espíritos

Os espíritos se atraem regidos pela Lei de Afinidade Moral, de acordo com as suas semelhanças evolutivas. É por isso que sentimos atração por algumas pessoas e repulsa por outras.
As boas ou as más tendências, predominantes num espírito, o fará se unir a espíritos de igual condição, ou seja, pessoas que fumam, que bebem, que usam drogas, procuram companhia de pessoas com os mesmos vícios; pessoas que tem por hábito falar mal da vida alheia, atraem a amizade de pessoas maledicentes; da mesma forma, pessoas acostumadas a auxiliar o próximo, se reúnem a outras com o mesmo intuito de semear o amor e a caridade.
No mundo espiritual, é regra o agrupamento entre espíritos afins. Já na Terra, onde o objetivo da evolução tem prioridade sobre as inclinações naturais, é comum a convivência entre espíritos que não têm afinidades entre si, seja em família ou em sociedade. Tais aproximações são motivadas por ajustes necessários para o resgate de débitos contraídos no passado.   
Assim, é extremamente comum a ocorrência de casamentos fracassados, convívio familiar complicado, ligações profissionais conflitantes e relacionamentos sociais difíceis. 
O mesmo acontece na relação entre espíritos encarnados e desencarnados, que pode se dar através do grau de sintonia entre eles, ou simplesmente pelo ajuste de contas pretéritas.     
Convém lembrar que a afinidade é responsável pelos grandes movimentos sociais que geram tragédias, revoluções e guerras, mas também é através dela que unimos forças em torno de grandes ideias e dos mais elevados ideais que conduzem o homem rumo à evolução.  Beijão! ♥♥

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Tendências - Ecos do Passado

Ao reencarnarmos trazemos registradas no espírito, todas nossas tendências, boas ou más, de outras vidas. Isto quer dizer, que a reencarnação preserva nossas conquistas espirituais, e somos hoje o resultado de nossas experiências passadas, somadas às nossas ações do presente.
As tendências positivas predominantes no espírito, são qualidades morais que nos impulsionam a viver de maneira equilibrada, voltados para o bem.
As más tendências, são imperfeições que não foram corrigidas em outras encarnações, e que a própria consciência guarda e acumula através do tempo. São inclinações oriundas dos nossos hábitos, vícios, erros e defeitos, vivenciados em nossas múltiplas reencarnações.
As tendências adormecidas em nosso inconsciente podem aflorar ao menor estímulo. Este estímulo pode ser interno, quando gerado por emoções ou por lembranças, ou externo, desencadeado por influências de espíritos, por exemplo, pois os bons espíritos aproveitam nossas boas inclinações para nos estimular para o bem e os espíritos inferiores exploram nossas propensões negativas para nos guiar para o mal.
Quando descuidamos do "Orai e Vigiai", somos assediados por espíritos negativos que não economizam esforços para nos fazerem "cair em tentação", estimulando nosso orgulho, nosso egoísmo, induzindo-nos aos erros, aos vícios, às compulsões, influenciando nossos pensamentos e atos e, indubitavelmente, nos colocando à prova nas resoluções que tomamos.  
Felizmente, podemos dispor do recurso da reforma íntima para superarmos nossas imperfeições.
Ermance Dufaux lembra que o simples ato de reconhecer imperfeições ou impulsos menos dignos já traz alívio e forças novas. Beijão! ♥♥

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Entendendo a AutoEstima

AutoEstima é o resultado de todos os julgamentos que fazemos de nós mesmos.
A forma como agimos no trabalho, no amor e até no sexo, é consequência de como nos sentimos e nos vemos.
A Autoestima está diretamente relacionada aos sentimentos de competência e valor pessoal. Assim, sucesso ou fracasso são resultados de nossa autoestima positiva ou negativa.
Ter uma autoestima elevada, é muito mais do que ir ao cabeleireiro, fazer compras ou cirurgia plástica. É a capacidade de sentir autoconfiança e autorrespeito, ou seja, de se sentir competente e merecedor.
Ter uma autoestima baixa, significa se achar incapaz e incompetente, mesmo que seja inconscientemente. Uma característica da pessoa com baixa autoestima é ser "bonzinho". Ela está sempre pensando nos outros, ajudando os outros e esquecendo de si própria. Geralmente a origem desse comportamento vem da infância, onde a criança tenta agradar para ganhar o amor e a aprovação dos adultos. Provavelmente alguém a desaprovou, destruindo sua autoconfiança e seu autorrespeito, fazendo-a sentir-se inferior.
Existe também a média autoestima, um comportamento que oscila entre a autoestima positiva e a negativa,  isto é, ora a pessoa se valoriza e age com competência e sabedoria, ora se deixa abater pela incerteza e insegurança, deixando de respeitar e defender os próprios interesses e necessidades.
Seja como for, autoestima é uma coisa íntima que flui de nós. Desenvolver uma autoestima positiva é ter convicção de que somos capazes e merecedores da felicidade. Em outras palavras, é um exercício de confiança, otimismo e amor próprio. Citando Ermance Dufaux em Lições para o Autoamor: "A confiança , sem dúvida, é o caminho que nasce dentro de voce por seu esforço pessoal. É por ele que a fé virá ao seu encontro, abençoando seus dias com mais paz, alegria e motivação para seguir avante"Beijão! ♥♥

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Ressentimento

Se alguém nos fere é natural sentir raiva naquele momento, mas arrastar esse sentimento conosco, só nos acorrenta a uma situação que nos prejudica física e emocionalmente, pois a somatização de emoções negativas pode nos causar diversas doenças.
Quando crianças, expressamos livremente nosso descontentamento, porém, somos educados a controlar esse sentimento e, quando adultos, vamos aprendendo a engolir a raiva e ela acaba se transformando em ressentimento.
Algumas vezes nos sentimos vítimas eternas de velhas questões que podem estar unicamente em nossa memória e, ficamos esperando uma retratação ou um pedido de desculpas. Em outras, só pensamos em revidar e ficamos obcecados pelo desejo de vingança, fechando o coração para qualquer tipo de reconciliação. Em ambos os casos nos tornamos escravos do ressentimento que pode, inclusive, se estender para outras encarnações.
O antídoto mais eficaz contra o ressentimento é o perdão. Perdoar, nos liberta e trás de volta a paz de espírito, e o equilíbrio emocional.
E cabe aqui um velho ditado: "É preferível prevenir do que remediar", e a prevenção contra o ressentimento é a auto-estima. Quando a nossa opinião sobre nós mesmos for mais importante que a opinião que os outros têm de nós, estaremos protegidos contra a raiva, a mágoa e o ressentimento.  Beijão! ♥♥ 




sexta-feira, 22 de abril de 2011

É Hora de Mudar

Cada um é responsável por traçar sua própria caminhada e, apesar dos obstáculos, que são resultados de nossas ações, o trajeto precisa ser percorrido por inteiro, para o nosso próprio crescimento. 
Quando por algum motivo paramos no meio do caminho, a vida sempre dá um jeito de nos dar um empurrãozinho. Conheci uma pessoa que passou anos num mesmo emprego, ganhando pouco, mas sem coragem de mudar e encarar o novo. Um dia foi demitido e se viu perdido no mercado de trabalho, sem condições de competir com pessoas mais preparadas e então teve que se reciclar para melhorar o seu currículo.  E assim, como ele, muitos de nós estão receosos de seguir em frente e deixar uma situação cômoda  para buscar novos desafios, não só na vida profissional, mas também em outras áreas.
O contrário também acontece, quando estamos na correria, sem tempo para nada nem para ninguém, a vida nos manda uma gripe, uma indisposição, um mal jeito no pé, e etc., e nos obriga a parar. É um convite para sermos mais conscientes, e ficarmos um tempo a sós em nossa própria companhia, pois quem está fazendo tudo ao mesmo tempo não está prestando atenção a nada; na verdade está fugindo de si mesmo, de olhar para o seu interior e ver suas mágoas e seus defeitos; está negando-se a oportunidade do auto-conhecimento e da mudança interior.
A vida obedece a ciclos onde existe começo e fim. Podemos viver cada ciclo conscientemente, aprendendo com nossas experiências. Esta é uma escolha nossa.
A parábola  do Casulo, de Augusto Cury, retrata muito bem o medo que temos do novo, vejamos:

“Duas lagartas teceram cada uma seu casulo. Naquele ambiente protegido, foram transformadas em belíssimas borboletas. Quando estavam prestes a sair e voar livremente, vieram as ponderações. Uma borboleta, sentindo-se frágil, pensou consigo: ‘A vida lá fora tem muitos perigos. Poderei ser despedaçada e comida por um pássaro. E mesmo se um predador não me atacar, poderei sofrer com as tempestades. Um raio poderá me atingir. As chuvas poderão colabar minhas asas, levando-me a tombar no chão. Além disso, a primavera está acabando, e se faltar o néctar? Quem irá me socorrer?’ Os riscos de fato eram muitos, e a pequena borboleta tinha suas razões. Amedrontada, resolveu não partir. Ficou no seu protegido casulo, mas como não tinha como sobreviver, morreu de modo triste, desnutrida, desidratada e, pior ainda, enclausurada pelo medo que tecera.
A outra borboleta também ficou apreensiva; tinha medo do mundo lá fora, sabia que muitas borboletas não duravam um dia fora do casulo, mas amou a liberdade mais do que os acidentes que viriam. E assim, partiu. Voou em direção a todos os perigos. Preferiu ser uma caminhante em busca da única coisa que determinava sua essência.”

Se olharmos para a vida eterna do espírito que somos,  veremos que a vida na Terra é passageira e, que se percorrermos o caminho de forma equilibrada e consciente, a passagem será menos dolorida... essa é a certeza que o espiritismo nos traz. Beijão! ♥♥