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segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Nossas Escolhas

Estava pensando nas nossas escolhas e de como elas podem mudar nossa história. Então, lembrei de um texto, muito bonitinho, de "O Livro Tibetano do Viver e do Morrer" de Sogyal Rinpoche, que sintetiza muito bem o nosso comportamento diante dos fatos e das coisas, e resolvi dividí-lo com vocês:

Autobiografia em 5 capítulos

1. Ando pela rua.
Há um buraco fundo na calçada.
Eu caio... Estou perdido... Sem esperança.
Não é culpa minha.
Levo uma eternidade para encontrar a saída.

 

2. Ando pela mesma rua.
Há um buraco fundo na calçada.
Mas finjo não vê-lo.
Caio nele de novo.

Não posso acreditar que estou no mesmo lugar.
Mas não é culpa minha.
Ainda assim levo um tempão para sair.

3. Ando pela mesma rua.
Há um buraco fundo na calçada.
Vejo que ele ali está.
Ainda assim caio... É um hábito.
Meus olhos se abrem.
Sei onde estou. É minha culpa.
Saio imediatamente.

4. Ando pela mesma rua.
Há um buraco fundo na calçada.
Dou a volta.

5. Ando por outra rua.


Beijão! ♥♥

 



quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Sobre a Ansiedade



Ansiedade é um sentimento natural no ser humano e, na medida certa, ele até é muito útil na superação dos desafios da vida. No entanto, quando em excesso, esse sentimento é prejudicial, trazendo conseqüências graves para o organismo e servindo como base para distúrbios como a depressão ou a síndrome de pânico.

O stress, a tensão, a correria do dia a dia ou qualquer outra situação que implique em mudanças, podem criar um estado de grande agitação e ansiedade. Pessoas que sofrem de ansiedade têm dificuldades para relaxar, se concentrar, dormir e até exercer as atividades diárias. Nos casos mais graves, a dependência química, os transtornos alimentares, compras e sexo compulsivos, podem ser mecanismos de fuga utilizados pelos indivíduos com distúrbios de ansiedade para a busca de alívio.

Ansiedade é sinônimo de insegurança, impaciência e falta de fé, na vida, em nós mesmos e em Deus. Uma recente pesquisa realizada na Universidade de Toronto, no Canadá e publicada na revista "Psychological Science" diz que “Acreditar em Deus pode ajudar a acabar com a ansiedade e reduzir o estresse”.

Hammed no livro As dores da alma afirma: “Crer com firmeza que Deus nunca erra e sempre está se manifestando e se pronunciado em tudo e em todos será sempre um método feliz de se despreocupar. Crer que Ele está sempre disposto a nos prover de tudo o que necessitamos para nosso amadurecimento espiritual é o melhor antídoto contra a ansiedade e os excessos de imaginação dramática”.

Mas se você é só um pouquinho ansioso, e eu também me incluo nisso, relaxe! Isto não quer dizer que já estamos doentes; é apenas um alerta para mudarmos nosso quadro mental, enquanto é tempo. Abaixo estão 3 atitudes que ajudam a combater a ansiedade:

Concentração: Nunca fazer uma coisa pensando em outra. Sempre viver o presente!

Combater os pensamentos negativos: Diante das idéias fixas do tipo: “o pior vai acontecer”, substituir pela frase: “Seja o que Deus quiser”.

Evitar preocupações: Os problemas se resolvem no plano da ação e não no pensamento. Nos momentos de tensão, o ideal é parar, respirar fundo e buscar a serenidade e o equilíbrio necessários para o momento. A prece também acalma e alivia o coração.  Beijão!♥♥
                                                                                                                                     


quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Emoções X Doenças

Você acredita que nossas emoções e o nosso corpo estão perigosamente relacionados? Quantas pessoas depois de uma forte emoção já ficaram doentes? Um luto, um acidente, uma separação...

Doença não é obra do acaso ou do azar. Doença é um reflexo negativo, é uma maneira do corpo e da mente chamarem nossa atenção para a necessidade de buscarmos a correção dos hábitos, emoções e/ou pensamentos desequilibrantes que geraram a enfermidade.

O recado que uma doença traz é sempre o mesmo: mude os pensamentos, mude as emoções! E cabe a nós entendermos os sinais e aprendermos as lições.

Essa comunicação ocorre em nosso corpo através da dor, e é codificado de acordo com o tipo de doença ou sintoma, ou seja, toda dor ou enfermidade mostra necessidade de mudança e a localização ou tipo de doença reflete uma emoção. Por exemplo: dor de garganta representa raiva engolida, já problema nos olhos significa medo de enxergar o novo, o fígado se relaciona com a raiva; o pulmão com a tristeza, e assim por diante.

Conheci uma senhora que embora precisasse muito trabalhar fora, tinha medo de deixar a casa, deixar os filhos, de se relacionar com outras pessoas, enfim a mudança a assustava, então, toda vez que tinha um emprego em vista era acometida por uma intensa diarréia que a deixava na cama, ou melhor, no banheiro.

Fica então o convite para reflexão sobre a importância de cultivarmos um estilo de vida voltado para o equilíbrio e paz interior. Mas isso só vai acontecer com autoconhecimento e reforma interior, não é?!  Beijão! ♥♥

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Crescendo com a Mágoa

A Mágoa faz sofrer, mas também faz amadurecer porque é uma oportunidade de aprendermos a lidar com a culpa, com o medo, com a raiva e com toda a emoção que nos envolve quando nos sentimos ferido ou contrariado. É um momento de autoconhecimento para procurarmos entender qual o motivo das nossas atitudes e o significado espiritual desse sentimento na nossa vida.

Outra questão polêmica no caso da mágoa é o perdão. Isto porque quando nos sentimos ofendidos é natural criarmos um mecanismo de “auto-proteção” e responsabilizarmos o ofensor pelo nosso sofrimento. É preciso ter honestidade emocional e coragem para perceber que nós também tivemos participação na situação. Portanto, é possível que também tenhamos magoado e ofendido o outro.

Têm pessoas que carregam uma mágoa por toda uma existência, outras levam o sofrimento para outras vidas, outras, ainda, se enganam quando dizem perdoar, mas, no fundo, não esquecem. O ideal é não deixar o sofrimento criar raízes e procurar superar a mágoa ainda no começo.

Por outro lado, a superação da mágoa exige tempo, pois obedece a um ciclo onde nosso primeiro impulso é colocar a responsabilidade no outro, nos sentindo traídos, roubados e ofendidos. Mas a mágoa começa a incomodar...
Então, é chegada a segunda etapa, quando começamos a admitir culpa. É a fase do “se”: “se eu não tivesse respondido”, “se não tivesse dado ouvidos”, “se eu isso, se eu aquilo”.
Num terceiro momento, quando temos a seguinte percepção: “a dor é minha e não do outro”, “a mágoa faz mal para mim e não para o outro”, é a hora do perdão e do auto-perdão, é tempo de refletir qual é o aprendizado, deixar a mágoa ir e o ciclo se fechar.

Ermance Dufaux, no livro Escutando Sentimentos nos ensina: “Quem se ama, imuniza-se contra as mágoas, guarda serenidade perante acusações, desapega-se da exterioridade como condição para o bem-estar, foca as soluções e valores, cultiva indulgências com o semelhante, tem prazer de viver e colabora espontaneamente com o bem de todos e de tudo".

Que Jesus possa nos iluminar e nos inspirar nessa caminhada!  Beijão! ♥♥

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Escolhendo as Palavras


Outro dia uma amiga me disse que estava controlando suas palavras. Na hora achei graça, mas refletindo melhor percebi que ela tinha razão. Quantas vezes não falei por falar, falei sem pensar e acabei fazendo um comentário do qual me arrependi?
Várias.

Palavras têm força, palavras têm poder!

A palavra carrega a vibração dos sentimentos mais profundos e atinge o ouvinte de forma feliz ou infeliz. Já imaginou o peso de uma crítica, de um julgamento ou de um xingamento? E de um elogio, de um incentivo ou de uma declaração de amor? A palavra nos afasta e nos afugenta ou nos aproxima e nos acolhe.

Podemos mudar radicalmente a vibração de um ambiente através das palavras que proferimos. Com uma palavra podemos trazer paz ou declarar guerra, alegrar ou entristecer, aliviar ou angustiar, fazer rir ou fazer chorar, ou seja, sua conotação pode ser positiva ou negativa.

Através das palavras marcamos nossas escolhas e quando falamos sem refletir podemos estar atraindo limitações, imposições ou negatividades para nossas vidas, exemplo: “eu não sei se poderia”, “eu quero, mas não posso”, “está difícil”, “está complicado”, “eu não sou capaz”, “eu não mereço”, etc.
  
A forma de se expressar também é muito importante. Às vezes falamos uma coisa, mas estamos querendo dizer outra completamente diferente. Lao-Tsé, pensador chinês, nos brindou com esta frase: Falar com bondade cria confiança, pensar com bondade cria profundidade, presentear com bondade cria amor”. Que possamos refletir e presentear nosso próximo com palavras de muito amor!  Beijão! ♥♥

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Paz em Nós





Mensagens para Orkut - Anjos

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<>Infelizmente vivemos tempos difíceis onde a violência, o ódio e a discórdia invadem nossas casas através da mídia, que de forma irresponsável, não poupa esforços em divulgar desgraças e atitudes negativas. Mas e nós, quem somos nesse atual contexto: Meros expectadores? Vítimas inocentes?  Espíritas embasados na lei de ação e reação? Podemos até ser tudo isso junto, mas temos que ter consciência que somos criaturas humanas, com desejos e sentimentos humanos. Que o sentimento de ódio pode estar dentro de nós, silencioso e adormecido, capaz de despertar numa discussão de trânsito ou contra aqueles que não compartilham das nossas idéias. Não é fácil aceitar nossa falha moral, assim como também admitir, que somos de alguma forma, com a nossa indiferença e omissão, co-responsáveis pela miséria no mundo. Lembremo-nos das palavras do Mestre Jesus: "Amai os vossos inimigos. Perdoai aqueles que vos perseguem. (...) Por que se amardes somente aqueles que vos amam, que mérito tereis nisso? Não fazem o mesmo os gentios?". Essa é a idéia, se cada um trabalhar o equilíbrio interno, modificando seu campo mental, suas atitudes para com as pessoas, talvez possamos nos pacificar e, automaticamente, pacificar o “mundo” à nossa volta. Todos desejamos a paz, mas o segredo está não apenas em desejá-la, mas buscá-la, e no lugar certo: dentro de nós. Beijão! ♥♥<>
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quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Verdades Internas





Mensagens para Orkut - Reflections

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Geralmente temos em nós verdades estabelecidas que acreditamos sem questionar. São formas de pensamentos que adquirimos, desde pequenos, dos nossos pais, professores, colegas, da televisão, da sociedade, etc. Por isso é muito comum ouvirmos frases do gênero: “A gente vem nessa vida para sofrer”, “A vida não é fácil”, “A dor faz parte da vida” e, essas frases vão se tornando crenças dentro de nós e nos limitando. E para piorar, ao longo da vida, diante de fatos que nos sejam desfavoráveis no momento, fortalecemos essas crenças, criando nossas próprias verdades internas do tipo: “não consigo”, “não acredito”, “não é possível”, “é difícil”, “sou pobre”, “sou esquecida”, “sou confusa”, “sou atrapalhada”, “tudo acontece comigo, e etc. Louise Hay explica que “nosso subconsciente aceita como verdade aquilo em que escolhemos acreditar. Isto significa que o que acredito ser verdade a meu próprio respeito se tornará verdade para mim". É através dessas idéias pré-concebidas a nosso próprio respeito, que determinados acontecimentos vivem se repetindo em nossas vidas, por exemplo, arrumo sempre o mesmo tipo de namorado, o mesmo tipo de amizades, o mesmo tipo de emprego, o mesmo tipo de problemas e etc.  O difícil é perceber e admitir que meus pensamentos são energias que provocam sentimentos e governam atitudes. É muito mais fácil crer que a vida não é boa, que as pessoas são ruins e invejosas, que Deus é injusto, ou pior ainda, acreditar que sou merecedora das más experiências que acontecem comigo. Conheço um rapaz que sempre usa um colete para a postura da coluna. Conversando com ele outro dia, descobri que ele tem 3 modelos de coletes (para o dia a dia, para tomar banho e para dormir), que a doença não é crônica, mas ele usa os coletes só para se prevenir pois tem crises de dores, religiosamente duas vezes por ano. Ficou claro que ele tinha criado um ambiente mental para a “sua doença”. Essa foi a escolha que ele fez, pois nossos pensamentos podem contribuir tanto para o bem-estar, como para o mal-estar do nosso corpo. Ele precisa perceber que não é a postura da coluna que precisa mudar, mas a postura do pensamento: deixar o negativo e viver o  positivo. Claro que não é de uma hora para outra que isso ocorre. O processo é longo e demorado e chama-se reforma íntima. Beijão! ♥♥

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Sobre Nosso Lar

Muito já se comentou sobre o filme Nosso Lar, e eu não quero ser repetitiva, e ficar aqui tecendo elogios ao filme, aos autores e atores ou ficar contando a história do médico André Luiz, mas apenas compartilhar com vocês o que aconteceu comigo logo após ter assistido o filme. Fiquei muito impressionada com o umbral... André Luiz naquele ambiente feio, depressivo e angustiante me fez refletir sobre os meus próprios erros e as conseqüências que sofrerei. Pela primeira vez desde que me tornei espírita, senti receio da morte, do sofrimento, da lama e daquele lugar sombrio. Mas por outro lado, o resgate me emocionou e me levou a ver que nem tudo está perdido se a gente se arrepender e perdoar com sinceridade e do fundo do coração. “O arrependimento se dá, principalmente, no estado espiritual. Mas, também pode ocorrer no estado corporal, quando bem compreendeis a diferença entre o bem e o mal” (LE questão 990). Por isso resolvi desde já, tentar reparar minhas faltas, vigiar meus sentimentos e me fortalecer na fé. Como diria Chico Xavier, “qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim”. Fica aqui o convite para assistir o filme e também para a renovação interior. ♥♥

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Medo de Chuva

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Sempre tive medo de chuva. Quando pequena via minha mãe, trancar portas, fechar janelas, e cobrir espelhos, como se a tempestade fosse nos engolir. Eram momentos de muita aflição, pois durante a chuva não podíamos, atender telefone, assistir televisão ou ouvir rádio. Morávamos à beira de um rio, e quando a chuva vinha, geralmente, acompanhada de raios e trovões, a enchente vinha em seguida arrastando tudo a sua volta. Era horrível, assistir as pessoas perdendo tudo. Cresci e o medo cresceu comigo, porque qualquer céu nublado ou ameaça de chuva me traz a trágica sensação de perigo. Num desses dias de chuva, “presa” na Casa Espírita que frequento, encontrei um irmão, hoje desencarnado, mas que eu admirava muito, que a par do meu temor me explicou o lado bom da chuva. Disse que a tempestade limpa e higieniza o ar, dissipando os miasmas insalubres da atmosfera (criações mentais dos homens), e que há uma citação no ESE (cap. V, item 24) sobre isso. Hoje ainda tenho medo de chuva, mas com a certeza de que ela é necessária, e isso me conforta. ♥♥