- “Hoje, o meu melhor amigo deu-me uma bofetada no rosto”.
Seguiram adiante e chegaram a um oásis onde resolveram tomar banho. O que havia sido esbofeteado e magoado começou a afogar-se, sendo salvo pelo amigo. Ao recuperar-se, pegou um canivete e escreveu numa pedra:
- “Hoje, meu melhor amigo salvou minha vida”.
O outro amigo perguntou:
- Por que, depois que te magoei, escreveu na areia e agora, escreves na pedra?
Sorrindo, o outro amigo respondeu:
- Quando um grande amigo nos ofende, devemos escrever onde o vento do esquecimento e o perdão se encarreguem de apagar a lembrança. Por outro lado quando nos acontece algo grandioso, devemos gravar isso na pedra da memória do coração onde vento nenhum em todo o mundo poderá apagá-lo”.
(Autor Desconhecido)
Nosso personagem demonstrou uma capacidade plena de exercer o perdão (inteligência espiritual). Coisa rara nos dias de hoje, onde podemos verificar situação inversa, pessoas cultivando o sentimento de mágoa por tempo prolongado, chegando por vezes a afetar o campo físico com tumores malignos e doenças incuráveis.
Perdoar as ofensas não significa esquecer, mesmo porque, temos uma memória que faz o registro de tudo e então é super normal rememorarmos os acontecimentos de vez em quando. Quando se fala em perdão, sugere-se não alimentar os sentimentos de ódio, mágoa e raiva, é deixar passar, "escrever na areia" como fez o nosso amigo.
Por isso a recomendação incisiva de Jesus ao sugerir o perdão em qualquer tempo, tantas vezes quantas forem necessárias e de forma incondicional. O querido Mestre só queria evitar a manutenção do ressentimento e suas terríveis consequências. Beijão! ♥♥
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