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sexta-feira, 22 de abril de 2011

É Hora de Mudar

Cada um é responsável por traçar sua própria caminhada e, apesar dos obstáculos, que são resultados de nossas ações, o trajeto precisa ser percorrido por inteiro, para o nosso próprio crescimento. 
Quando por algum motivo paramos no meio do caminho, a vida sempre dá um jeito de nos dar um empurrãozinho. Conheci uma pessoa que passou anos num mesmo emprego, ganhando pouco, mas sem coragem de mudar e encarar o novo. Um dia foi demitido e se viu perdido no mercado de trabalho, sem condições de competir com pessoas mais preparadas e então teve que se reciclar para melhorar o seu currículo.  E assim, como ele, muitos de nós estão receosos de seguir em frente e deixar uma situação cômoda  para buscar novos desafios, não só na vida profissional, mas também em outras áreas.
O contrário também acontece, quando estamos na correria, sem tempo para nada nem para ninguém, a vida nos manda uma gripe, uma indisposição, um mal jeito no pé, e etc., e nos obriga a parar. É um convite para sermos mais conscientes, e ficarmos um tempo a sós em nossa própria companhia, pois quem está fazendo tudo ao mesmo tempo não está prestando atenção a nada; na verdade está fugindo de si mesmo, de olhar para o seu interior e ver suas mágoas e seus defeitos; está negando-se a oportunidade do auto-conhecimento e da mudança interior.
A vida obedece a ciclos onde existe começo e fim. Podemos viver cada ciclo conscientemente, aprendendo com nossas experiências. Esta é uma escolha nossa.
A parábola  do Casulo, de Augusto Cury, retrata muito bem o medo que temos do novo, vejamos:

“Duas lagartas teceram cada uma seu casulo. Naquele ambiente protegido, foram transformadas em belíssimas borboletas. Quando estavam prestes a sair e voar livremente, vieram as ponderações. Uma borboleta, sentindo-se frágil, pensou consigo: ‘A vida lá fora tem muitos perigos. Poderei ser despedaçada e comida por um pássaro. E mesmo se um predador não me atacar, poderei sofrer com as tempestades. Um raio poderá me atingir. As chuvas poderão colabar minhas asas, levando-me a tombar no chão. Além disso, a primavera está acabando, e se faltar o néctar? Quem irá me socorrer?’ Os riscos de fato eram muitos, e a pequena borboleta tinha suas razões. Amedrontada, resolveu não partir. Ficou no seu protegido casulo, mas como não tinha como sobreviver, morreu de modo triste, desnutrida, desidratada e, pior ainda, enclausurada pelo medo que tecera.
A outra borboleta também ficou apreensiva; tinha medo do mundo lá fora, sabia que muitas borboletas não duravam um dia fora do casulo, mas amou a liberdade mais do que os acidentes que viriam. E assim, partiu. Voou em direção a todos os perigos. Preferiu ser uma caminhante em busca da única coisa que determinava sua essência.”

Se olharmos para a vida eterna do espírito que somos,  veremos que a vida na Terra é passageira e, que se percorrermos o caminho de forma equilibrada e consciente, a passagem será menos dolorida... essa é a certeza que o espiritismo nos traz. Beijão! ♥♥